Depois de uma assembleia na manhã desta segunda-feira, 8, os servidores municipais de Salvador decidiram decretar mais uma paralisação de 72 horas. No encontro, também ficou definida a realização de uma caminhada saindo dos Barris, da sede da Transalvador, em direção à Estação da Lapa. A categoria ameaçava parar a Estação da Lapa novamente, como havia acontecido na semana passada, mas a passeata somente provocou lentidão no trânsito na rotatória que liga os Barris ao terminal.
Por mais de 10 minutos os trabalhadores fizeram uma roda, deram as mãos e cantaram o hino nacional e as cerca de 100 pessoas que participaram do protesto nem chegaram a entrar na Lapa e se dispersaram depois dos protestos em frente a estação.
Com a paralisação deixam de funcionar serviços prestados por órgãos como a Transalvador, Sucom, Sesp, SMA, Sucop, Seplag, Salvamar e Guarda Municipal. Segundo a categoria, a paralisação não afeta o atendimento nos postos de saúde, o Samu, a Defesa Civil e os trabalhos de combate à endemias.
Os trabalhadores exigem plano de saúde, reajuste de 50% no salário-base de R$ 465 e melhoria nas condições de trabalho para funcionários de órgãos como Codesal, Salvamar e Guarda Municipal. Em entrevista ao A TARDE durante a paralisação da última semana, o diretor do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindseps), Gustavo Mercês, desabafou: “Na Codesal há quem trabalhe na Operação Chuva sem os equipamentos de proteção (EPIs). Já na Salvamar, faltam toldos de proteção aos salva-vidas. E pior é na Guarda Municipal, onde foi oferecida uma farda para trabalharem todos os dias. E os guardas tiveram de arcar com a aquisição de coturnos“, disse.
PROFESSORES – Já os professores da rede pública municipal, em greve desde o dia 29 de maio, se reúnem em audiência pública às 14 horas no Centro Cultural da Câmara de Vereadores para discutir o Plano Municipal de Educação. Ás 17h os docentes se reúnem representantes das escolas e amanhã têm assembleia às 9h no Sindicato dos Bancários.
São 5.700 educadores de braços cruzados, com cerca de 180 mil alunos sem aula. Na pauta de reivindicações estão 9,1% de reajuste em cima do salário-base de R$ 593, plano de saúde e a realização de concursos públicos para servidores de apoio como merendeiras, porteiros e serventes.
FONTE: Jornal A Tarde
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