MONTEVIDÉU (Reuters) - O presidente da Bolívia, Evo Morales, reiterou na segunda-feira acusações contra os Estados Unidos pelo golpe de Estado em Honduras e disse ter informação sobre a participação da potência na derrubada do mandatário Manuel Zelaya.
Morales, de visita por algumas horas no Uruguai, havia comentado dias atrás que também houve narcotraficantes vinculados à manobra.
"Tenho informação de primeira que o império, mediante o Comando Sul dos Estados Unidos, fez um golpe de Estado em Honduras", disse Morales a jornalistas em Montevidéu, sem dar mais detalhes.
Depois de uma reunião, o mandatário boliviano e o presidente Uruguai, Tabaré Vázquez, emitiram um documento conjunto em que apoiaram Zelaya e disseram não reconhecer nenhuma outra autoridade em Honduras.
Zelaya foi sequestrado e expulso do país no final de junho, em um golpe de Estado encabeçado por militares.
"É uma agressão, uma provocação do império. Com Tabaré Vázquez expressamos nossa solidariedade e apoio ao presidente Zelaya. Os dois países não vamos reconhecer nenhum outro presidente", disse Morales.
O mandatário deposto disse na segunda-feira que a mediação para resolver a crise em Honduras fracassará se o governo interino de Roberto Micheletti não aceitar restituí-lo no cargo após um encontro previsto para o fim de semana.
O governo de Micheletti mostra-se inflexível ante à possibilidade de que Zelaya regresse ao poder em seu país, deixando pouca margem de manobra ao presidente da Costa Rica, Oscar Arias, mediador das conversações.
Zelaya conta com o respaldo dos governos da região, entre eles o do venezuelano Hugo Chávez, que pediu aos Estados Unidos que tome ações para mostrar seu compromisso com a restituição do presidente deposto.
O hondurenho foi expulso de seu país no mesmo dia previsto para a convocação de uma consulta popular que abriria caminho para sua reeleição.
(Reportagem de Conrado Hornos)
Morales, de visita por algumas horas no Uruguai, havia comentado dias atrás que também houve narcotraficantes vinculados à manobra.
"Tenho informação de primeira que o império, mediante o Comando Sul dos Estados Unidos, fez um golpe de Estado em Honduras", disse Morales a jornalistas em Montevidéu, sem dar mais detalhes.
Depois de uma reunião, o mandatário boliviano e o presidente Uruguai, Tabaré Vázquez, emitiram um documento conjunto em que apoiaram Zelaya e disseram não reconhecer nenhuma outra autoridade em Honduras.
Zelaya foi sequestrado e expulso do país no final de junho, em um golpe de Estado encabeçado por militares.
"É uma agressão, uma provocação do império. Com Tabaré Vázquez expressamos nossa solidariedade e apoio ao presidente Zelaya. Os dois países não vamos reconhecer nenhum outro presidente", disse Morales.
O mandatário deposto disse na segunda-feira que a mediação para resolver a crise em Honduras fracassará se o governo interino de Roberto Micheletti não aceitar restituí-lo no cargo após um encontro previsto para o fim de semana.
O governo de Micheletti mostra-se inflexível ante à possibilidade de que Zelaya regresse ao poder em seu país, deixando pouca margem de manobra ao presidente da Costa Rica, Oscar Arias, mediador das conversações.
Zelaya conta com o respaldo dos governos da região, entre eles o do venezuelano Hugo Chávez, que pediu aos Estados Unidos que tome ações para mostrar seu compromisso com a restituição do presidente deposto.
O hondurenho foi expulso de seu país no mesmo dia previsto para a convocação de uma consulta popular que abriria caminho para sua reeleição.
(Reportagem de Conrado Hornos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário